A explosão desse tipo de conteúdo obrigou os serviços de streaming a se adaptarem. Em 2024, a Deezer lançou um sistema de detecção automática para identificar faixas criadas por IA. O objetivo é rotular essas músicas com tags específicas e garantir que elas não sejam incluídas em recomendações personalizadas sem o consentimento do usuário.

O CEO da Deezer, Jeronimo Folgueira, afirmou: “A IA generativa pode ter um impacto positivo na criação e no consumo de música. Mas seu uso deve ser feito com responsabilidade para proteger os artistas humanos, suas rendas e seus direitos” (Fonte: Music Business Worldwide, 2024).

Além da Deezer, a Spotify também anunciou mudanças em suas políticas de conteúdo após receber milhares de uploads por dia de faixas geradas com IA. A plataforma chegou a remover músicas criadas com Boomy alegando suspeita de manipulação artificial de streams. Depois, reintegrou parte do catálogo, mas com novas regras de transparência e controle de spam.

Essas ações mostram que as plataformas estão tentando equilibrar inovação tecnológica com valores éticos e proteção ao ecossistema musical. Afinal, o que acontece quando músicas geradas por IA competem diretamente com artistas humanos por espaço em playlists, visibilidade e remuneração?

Outro ponto importante é a falta de regulação clara. Músicas geradas com IA podem usar vozes sintéticas de artistas reais, samples recriados ou estilos que se aproximam de obras existentes, levantando questões sérias sobre autoria, plágio e monetização.

Por isso, o futuro das plataformas pode incluir:

• Etiquetas obrigatórias de conteúdo gerado por IA
• Filtros de recomendação para usuários que desejam (ou não) ouvir faixas feitas por algoritmos
• Modelos de remuneração separados para humanos e máquinas
• Novas legislações, como a Tennessee ELVIS Act, que já protege a voz e imagem de artistas contra imitações digitais

Ao mesmo tempo, há quem veja nessa revolução uma oportunidade criativa. Para muitos criadores independentes, a IA é uma aliada para produzir músicas de forma acessível, rápida e personalizada.

O desafio está lançado: como garantir um ambiente musical justo e transparente para todos — humanos e máquinas?

UDIO

RIFFUSION

SONAUTO

A toy acredita que, nesta nova era, qualquer pessoa pode mergulhar no universo da música com o auxílio da inteligência artificial de uma maneira incrível!

Seja você alguém sem conhecimento musical, que sempre sonhou em criar suas próprias músicas, ou um produtor em busca de novas ferramentas para facilitar e ampliar seu processo criativo, a inteligência artificial pode abrir portas poderosas — desde esboçar melodias até testar estilos, vozes e arranjos.

Pensando nisso, a toy criou a music.toy, uma plataforma social musical dedicada à publicação de músicas criadas com o uso de inteligência artificial.

a music.toy chegou como um palco para qualquer pessoa conseguir publicar, de graça e sem burocracia, suas músicas generativas — na forma de singles, álbuns completos ou até playlists criadas dentro da plataforma.

além disso, a plataforma funciona como uma rede social: os membros podem seguir uns aos outros, curtir, comentar conteúdos e se conectar através da música!

e tem mais! a toy está adicionando streams de rádios reais, de várias partes do mundo, como uma inspiração extra para as futuras criações que todos poderão publicar na plataforma!

Faça parte dessa comunidade! acesse esse link e crie sua conta de membro gratuitamente no music.toy!